27 julho 2009

Crises existenciais e fundamentalismos

No rescaldo de um fim de semana no minimo estranho, penso no meu passado e identifico dois tipos de estados de espirito que se tornam nos meus maiores problemas nas minhas relações amorosas.
Eu sou uma pessoa que adoro manter as minhas rotinas, o problema é que a rotina causa monotonia para as pessoas que me acompanham. Pelos vistos torno-me chato, desinteressante e, acima de tudo, dou a impressão de não dar valor a minha "cara metade". Conslusão: tenho de levar com crises existênciais...
Para as combater normalmente opto por fazer aquilo que os outros querem e não aquilo que desejo. Será que o devo fazer? Tou farto de passar por isto e ao que parece o problema é mesmo meu...

O fundamentalismo é algo que me irrita, agora juntem isso a um dia "mau" e sai asneira. Há dias em que fico intolerante e respondo aquilo que penso. O problema é que num mundo hipócrita como o nosso dizer o que se pensa magoa, quando se trata de alguém que gostamos magoa a pessoa e magoa-nos a nós por perceber que magoamos alguém naquele momento de "raiva".

1 comentário:

Clairvoyant disse...

Há que perceber uma coisa; no que toca a perdoar, não é apenas aos outros mas também a nós próprios.
Há que aceitar que temos o direito a aprender errando.
Outra coisa é que temos o direito a organizar a nossa vida como quisermos. Afinal, trata-se de parte da nossa identidade, a nossa forma de ser e de estar.

Temos sempre de levar com os outros, é o preço a pagar por ter relações sociais.

É positivo olhar para trás e perceber como foi o percurso até aí, mas o Passado serve apenas para aprendermos com as suas lições. Qualquer outro uso que lhe demos será negativo e pagaremos um preço elevado.

É importante sermos exigentes com o nosso percurso nesta vida para corresponder à imagem de quem queremos ser, mas não devemos criticar-nos em excesso sob pena de ganharmos o hábito de massacrar o nosso ego.

Quanto a magoares as pessoas de quem gostas, é inevitável. Vai acontecer ao longo de toda a tua vida. Por mais que tentes, não serás isento desse pecado. Nem nunca saberás quando irá acontecer desde que não seja intencional.

Tudo correrá bem desde que não cries demasiada pressão sobre ti próprio e não cedas à pressão dos outros. Faz o que tiveres de fazer de acordo com a tua consciência, o resto deixa ir ao sabor do vento.