11 maio 2011

Mais 5 cêntimos: Ajudas financeiras

No meu aniversário deram-me um livro do Francisco Louçã.
Apesar de achar que o PCP e o BE parecem 2 avestruzes a enterrar a cabeça na areia, acho que vale a pena pensar um pouco em algumas ideias que ele tem.

Sim eu tenho a perfeita noção que a Sra Merkel não o iria na conversa mas acho sinceramente que seria a solução.

O BCE empresta dinheiro aos bancos, aos governos que não estão na zona Euro e aceita a divida publica portuguesa por 1,25% aos bancos. Mas para os bancos a dívida publica pode render a cima de 10%.

Se o BCE emprestasse o dinheiro diretamente o problema dos ratings, taxas de juro deixavam de interessar mas os gastos doidos do nosso país com défices, PPP, etc, também não eram conhecidos porque está sempre tudo bem.

Com taxas de 5% e inflação de 2.5%, teríamos de crescer 7.5% para que conseguíssemos diminuir a dívida pública nos próximos anos, como vamos para recessão a nossa dívida pública vai subir quanto?9%?
Com juros de 2% a coisa ficava bem melhor certamente.

O que a UE podia fazer é muito simples, um país precisa de dinheiro? o BCE empresta.
Mas, se o BCE empresta a UE entra no país e define os ajustamentos necessários para que o pedido não volte a acontecer. Sim, íamos perder a nossa independência, mas se não temos uma classe política competente que venha alguém de fora corrigir a asneira (principalmente porque não está a pensar nas eleições nem no tacho).
Mas esta correcção deveria de ser imposta pela UE e não pedida pelo incompetente que nos desgoverna. Tens défice superior a 3%? A UE vai aí certificar-se que para o ano o problema não se repete.

Acho que assim, talvez nos safássemos melhor certamente.

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