Ontem tive uma conversa com o guarda da obra e infelizmente vi nele uma grande percentagem da população portuguesa que possui cães...
Como estava com a cadela a conversa foi para os cães. Inicialmente disse-me que tinha uns cães grandes e muito bonitos. Até aqui nada de novo, toda a gente diz que o seu cão é muito bom.
Quando lhe falei em passear o cão e tentar ensina-lo algo de obediência disse logo que lhe ensinava umas coisitas tipo "come" (quando lhe mete o comedoro à frente com comida) mas que não tinha tempo para o ensinar. Conclusão, o cão fica o resto da vida preso dentro de casa.
Mas o mais engraçado é que passado uns minutos de conversa já me estava a contar as aventuras que teve com o cão a morder no carteiro e no vizinho, etc.
Que prazer é que este tipo de pessoa tem em saber que tem um cão que gosta de dar umas trincas nas pessoas e que passa a vida preso a uma corrente?
A grande realidade das coisas é que eu, que gosto de andar com a cadela, que tento educa-la o melhor que sei para não ter problemas com ela, sou gozado por trás porque trato a cadela como se de uma pessoa se tratasse. Mas é perfeitamente normal ter-se um cão com um metro de corrente nas traseiras do quintal...
Sabem porque é que os Rottweiler são considerados potencialmente perigosos? Porque se for tratado nessas condições se tornam extremamente agressivos.
1 comentário:
Esse cromo com quem conversaste parece-me claramente incluído na categoria que costumo designar por "zé trolha tuga" (conceito que tende a reunir apenas os aspectos negativos...). Por isso mesmo, merece apenas a atenção que se lhe quiser dar. Continua a tratar a tua amiga de 4 patas como tens feito e não penses mais nisso... Um abraço!
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